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Ai Shiteru, Ranma-Kun.


Parte DOIS

- Do que você tá falando, seu demente? Perguntou Ranma assustado com a percepção de Ryoga.

- Eu vi quando vocês chegaram... e foi lindo aquele beijo que você deu no Kuno... o que a Akane diria se visse?...

- Você... não tá pensando em contar alguma coisa, está? Akane não tem nada que deva saber sobre isso!

- Peraí... não é você que diz que ela é sua noiva? Retrucou ironicamente Ryoga.

- E é... mas,... bem... é que... eu percebi que eu amo... o Kuno... eu amo... ele...

- "Amar"? você ama ele?...

- Sabe, eu tenho que conversar com a Akane e romper nosso noivado... está feliz? Ela finalmente... pode ser sua - interrompeu Ranma falseando na fala, meio rubro e envergonhado...

Mal terminou a fala, Ranma viu-se sendo esbofeteado por Ryoga.

- Como você... pode?!! Eu todo esse tempo ao seu lado... e você... diz que ama o Kuno, BAKA!!

- O que você quer dizer...

Ranma não encerrou a frase, foi derrubado por um soco de Ryoga. Ryoga então ficou por cima de Ranma segurando seus pulsos contra aquele frio chão da casa dos Tendo, aproximou seu rosto a face de Ranma beijando seu rosto, e então lambendo-o, aproximando-se da boca de Ranma, invadindo com sua língua impiedosamente naquele instante, o "indefeso" Ranma, lágrimas formavam-se nos olhos de Ranma...

- O que você está fazendo?! Yamero, onegai!! Lágrimas cristalinas escorriam pelo rosto de Ranma, melado pela saliva de Ryoga...

- Por que ele? Por que não... "eu"?! se eu ficava atrás da "chata" da Akane... era pra te fazer ciúmes, eu queria que você ficasse comigo!! Ai Shiteru, Ranma, Ai Shiteru...

- Ryoga... murmurou Ranma surpreso pela declaração que Ryoga fizera.

- Ranma, por favor... fica comigo... deixa que eu, e somente eu, seja seu amante, eu até uso "roupa de Kendo" se você quiser... mas deixe eu ser o seu amante, seu "macho", sua "fêmea", me "come", me "enraba", faz o que tu quiseres mas... que seja comigo... eu te amo... - falou em tom uníssono, rápido, ofegante e apaixonado...

Ryoga então levou sua mão as coxas de Ranma, e aos poucos conduziu sua mão quente e carinhosa ao meio das pernas de Ranma acariciando seu membro quente e latente, abrindo delicadamente as calças de Ranma, pegando firmemente no pênis já ereto e quente...

- Deixa que seja eu?- disse maliciosamente Ryoga.

- Não! Eu amo o Kuno, já disse! Falou Ranma em tom autoritário e contrariado, que mesmo excitado com os beijos de Ryoga, amava realmente Tatewaki Kuno, o "seu" Kuno...

Ouvindo isso, os olhos de Ryoga encheram-se de fúria e mágoa, e com um leve pressionamento de dedos na coluna de Ranma, paralisou-o...

- Se você não quer ser "meu" por bem... vai ser por mal!!

Gritou enfurecido, rasgando as calças de Ranma, esbofeteando-o, deixando o vermelho e cheio de marcas no rosto e braços, abocanhou com volúpia, sem qualquer carinho ou afeto o membro de Ranma, que mesmo paralisado, sentia tudo que se passava em seu baixo-ventre, cortesia ensinada a Ryoga por Shampoo e sua avó Cologne.

Salivava no falo de Ranma, que se contorcia de dor e angústia, quando sentiu seu sêmen escorrer, melando o rosto de Ryoga, que se deliciava, passando os dedos no rosto e lambendo os fluídos amargos de dor de Ranma, este chorava, estava indefeso, não havia pior sensação do que essa, ser capaz de acabar com qualquer um, mas... naquele momento... ser estuprado... tão... covardemente por Ryoga, aquilo que devia ser o fruto de seu prazer simbolizava sua dor, mágoa, por ter sido ferido...

- Yamero, onegai... Ryoga... yame...

Foi jogado no chão, machucando-se mais ainda, seu pequeno botão rosado e latente estava virado para Ryoga, que olhava-o com interesse e curiosidade...

- Será que é bom estar dentro de você? Que tal se eu provasse, pelo que eu vejo... Kuno não provou ainda...

- Não!! Por favor, não faz isso...

Lambeu os próprios dedos e enfiou com brutalidade, Ranma chorava inconsolável, com o rosto colado no chão frio, após enfiar o primeiro, fazendo movimentos de vai-e-vem, enfiou o segundo e o terceiro alargando o pequeno anus de Ranma, fazendo o gritar e chorar, recuperando parte dos movimentos das pernas, esperneando e debatendo-se, quando Ryoga ia aproximando para satisfazer-se, um vulto aproximou-se com rosas vermelhas nas mãos tinha um olhar irado, era... Kuno que entrara pela porta dos fundos sabendo que Ranma estaria sozinho, gostaria de amar mais um pouco aquele "raio erótico de sol" que Ranma representava em sua vida.

Com um rápido movimento de espada, ainda embainhada, golpeou a cabeça de Ryoga que desmaiou facilmente, aparentemente quando queria muito algo, Kuno triplicava sua força, conseguindo até mesmo superar Ranma. Olhou Ranma jogado e desolado, choramingoso, pegou-o no colo e levou para o banheiro...

- Desculpe... ele me forçou...

- Sshhh, não foi culpa sua! Ele que é um covarde, agora estou com você, vai ficar tudo bem. Consegue se mexer?

- Mais ou menos, tô meio zonzo...

Beijou a testa de Ranma e numa longa seqüência de carinhosos beijos chegou a boca de Ranma, que já relaxava no Furô dos Tendo, enquanto Kuno jogava-lhe água. Ranma ajeitou-se de modo a mostrar seu pequeno botão rosado a Kuno...

- Faça, por favor, se tem que ser feito, que seja por alguém que eu ame...

- Tem... certeza?

- Tenho, faça por favor, AiLen...

- Tudo bem.

Assentiu Kuno despindo-se e abraçando Ranma com carinho para afastar-lhe do pensamento momentos tão terríveis que vivera, minutos atrás. Deitaram-se do chão liso do banheiro, Ranma estava deitado de bruços enquanto Kuno descia ao seu anus, latente e excitado, abriu caminho entre suas nádegas, beijou-o e começou a lambê-lo, fazendo Ranma gemer de prazer, além de fazê-lo querer acariciar suas partes intimas, Kuno deitou Ranma e deitou-se de lado fazendo seu falo quente e pulsante tocar Ranma, enquanto beijava sua nuca e segurava o membro de Ranma, com carinho penetrou Ranma que gritou, Ah! Era maravilhoso sentir aquilo.

Kuno possuía-o, abraçando-o e masturbando Ranma, que gemiam deitados naquele banheiro frio, que aos poucos tornava-se quente, e que agora tinha um aroma erótico de sexo, paixão e volúpia...

Gozaram ao mesmo tempo, os dedos de Kuno sentiam a Paixão de Ranma, e este sentia seu interior preenchido por seu amante que o protegia com paixão... ficaram assim por horas, quando ouviram pessoas falando... eram os Tendo! Kuno vestiu-se e saiu pela pequena janela do banheiro que servia para trazer ar, despedindo-se com um leve tapinha na bundinha de Ranma, um beijo no rosto, e um sorriso simpático e alegre. Ranma estava aliviado fora salvo e provou de um dos maiores prazeres que já imaginara. Saiu sentindo-se muito melhor subiu, quando ouviu Kasumi chamar, era hora do almoço...

Tsuzuku...

01 de Novembro de 2001

 

Por Designer J