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Ai Shiteru, Ranma-Kun.


Parte UM

Por quê? Por quê? Por que brigava tanto com Ranma? O que ele lhe fizera? Só por ser noivo da Akane? Aquela "insuportável da Akane"? aquela que apesar de tudo não negava amar Ranma? Talvez sua raiva de fato, era em conseqüência de Ranma parecer amar tanto Akane, porém, não amá-lo...amar a ele, Senpai-Kuno? O mais forte, o mais desejado, o melhor? Ranma deveria ser um idiota...

Há tempos Kuno desistira de Akane, não pensava nela, só pensava em Ranma, em como era forte, que como sua simples trança era tão atraente, que quando deixava seus braços musculosos, nus, tornava-se ainda mais sexy, como seu sorriso era radioso, e seu jeito moleque era...Kuno não agüentava, pensava dia-e-noite em Ranma, sempre que se lembrava dele, Ah... um formigamento iniciava-se dentro de suas calças, seu baixo-ventre ardia, em um calor incontrolável. Queria Ranma, precisava de Ranma, amava-o, desejava-o...

E naquela tarde, se declararia, e (pelo menos em seus planos, até aquele momento) possuiria seu amado! (viva, aplausos!! :P).

Já havia passado a hora do almoço, e as aulas haviam acabado:

- Nabiki Tendo, entregue isto para "o" Ranma Saotome!- disse-lhe entregando um bilhete, como já fizera outras vezes para propor duelos a ele.

- Tudo Bem...- assentiu desconfiada - lá vamos nós de novo, pobre Kuno...

Chegando em casa, Nabiki entregou ao Ranma o bilhete, devidamente dobrado, com um certo perfume de rosas, ele estranhou todo esse cuidado e essas "frescuras", abriu-o e leu, apresentava uma caligrafia muito melhor do que em bilhetes anteriores, grande polidez nas palavras, e até mesmo um certo carinho para como tratava Ranma, ele estava achando hilário, mesmo assim, achando extremamente "estranho", mas gostara da idéia de estar a sós com Kuno.

Foi ao lugar onde Kuno marcara o encontro, estava com seu habitual uniforme de Kendo, com os cabelos muito bem penteados e sedosos, com um belo ramalhete de rosas vermelhas. Ranma não podia crer... do jeito que estava vestido e com aquelas flores nos braços, o bilhete só poderia ser para "a" Ranma, e não para "o" Ranma, seu rosto fechou, aparentemente estava decepcionado...

Então, Kuno o que você quer? disse com voz magoada de decepção, algo estava estranho, ele esperava que fosse com "ele" o encontro, não com... "ela"...

- Ranma... - murmurou, enquanto se aproximava, com passos leves e nervosos - precisava falar com você... tome são pra você! Disse nervoso e de supetão.

- QQQUUUÊÊÊÊÊÊÊ ????????!!!!!!!!!!!!! Berrou Ranma surpreso, enquanto recebia o ramalhete de flores de Kuno - pra mim, Ranma-kun?!

- Pra você mesmo... murmurou Kuno, com olhar doce e meigo, muito diferente de como olhava antigamente para Ranma...

- Kuno... TU TÁ DOIDO, SEU "DEMENTE"?!! disse Ranma com seu jeito direto, despachado e sincero.

- Sim, estou... doido por você, meu amado Ranma...- disse pegando as mãos de Ranma e puxando-o para mais perto de si, como se querendo abraçá-lo...

- Gggêêêêê??!!! Disse surpreso.

- Beije-me, meu Ranma amado!!

- Puxou Ranma para si agarrando-o com tal força que jamais usara contra o outro, em qualquer uma de suas lutas, com uma mão segurava sua cintura, com a outra levava a cabeça de Ranma para próximo a sua, afim de fazer seus lábios encostarem, e finalmente...

- SSAAIIIII!!!!!!!!!!!!! Gritou Ranma desesperado.

Kuno soltou-o deixando tocar o solo novamente já que como era mais alto elevou-o, de modo que seus pés não mais encostaram o solo...

 - Desculpe... não consegui resistir a sua boca- murmurou triste e desolado - eu não penso em mais ninguém, nem em Akane, Ranma-chan, ou qual quer garota ou garoto, que já tenha passado por mim em minha vida, só penso em você, Ranma Saotome, meu amado... - continuou, com semblante triste e melancólico- Ai shiteru, Ranma-kun, ai shit...

Kuno foi silenciado por um selinho de Ranma, rápido e doce...

- Desculpe, eu achei que o encontro não era pra ser comigo, e sim com Ran-chan, quando... te vi com as flores, obrigado... Senpai Kuno, e ... de repente você me agarrando... me... assustou..., AiLen (querido, amado, em chinês).

Nas pontas dos pés Ranma ergueu-se para beijar Kuno, que o acariciou-lhe os cabelos e aproximou-o de sua boca, para um beijo, doce, romântico, onde as línguas dançavam freneticamente, enroscando-se, quase que "fazendo amor", trocando intensamente suas salivas temperadas com molho de Shoyu, da comida do almoço. Ranma soltou as flores agarrando-se ao pescoço de Kuno, deixando a boca de seu ex-rival, agora amante, com que lutava apenas por orgulho, não que gostasse realmente de machucá-lo, gostava mesmo do que estava fazendo agora, beijar-lhe o pescoço, lamber com sofreguidão e paixão, tocá-lo.

Enquanto recebia tão agradável demonstração de carinho ao pescoço, Kuno tateava com as mãos o caminho para desabotoar a camisa de Ranma, e de suas calças, despiu-o e despiu-se, beijou Ranma e deitou-o sobre suas roupas no chão da sala de Equipamento de Educação Física. Admirou Ranma, tateava-lhe o corpo com cuidado e paixão, tocando-lhe os mamilos, massageando-os, Ranma gemia de prazer, arrepiava-se, quando Kuno resolveu beijá-los, pouco depois então chupá-los com carinho, doçura e luxúria, gotículas cristalinas já se formavam no falo quente e latente de Ranma, que de gemer passou a gritar de prazer, abandonando os mamilos de Ranma, Kuno desceu lambendo todo o corpo de Ranma até seu membro pulsante, que já dava sinais, do prazer que Ranma sentia.

Kuno começou beijando a glande vermelha e inchada de Ranma, que denotava grande excitação, lambeu-a então, e como era de se esperar, chupou-o avidamente como se necessita-se daquilo mais que tudo, como se fosse um caso de salvar sua vida, apenas o néctar de Ranma o salvaria, Ranma berrava com a sensação de calor e extremo prazer que tomava seu corpo por inteiro...

- AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH, Kunoooo!!!!!!!!!!!....- gozou, desfalecendo.

Kuno abraçou-o e beijou, forçando-lhe a acordar, Ranma abriu seus olhos e olhou inebriado para Kuno que sorria docemente, e esfregava seu também intumescido falo nas coxas de Ranma, ao sentir a potência que se instalava no meio das pernas de Kuno, levou sua mão, agarrando-o, descendo até o meio das pernas de Kuno, posicionando-se, de forma a poder satisfazer seu amante, e ao mesmo tempo olhá-lo, lambeu primeiros as gotículas da glande de Kuno, depois masturbou-o com carinho e lascívia, abocanhando-o com voracidade, chupando-o freneticamente ao ponto de todo aquele mel proveniente de Kuno, melar seu rosto, Kuno riu, e com uma mão de cada lado da cabeça de Ranma ergueu-o, e lambeu o fruto de sua paixão, abraçou Ranma.

- Ai shiteru, Ranma...

- Ai Shiteru ni mo, Kuno...

- ...quer que eu te leve pra sua casa? Hoje estou com o meu carro aí.

- Você tem carro? Eu não sabia...

- Pedi pro meu pai, pensava em como seria bom Ter um carro pra passear com você, e até fazer outras coisas com você...

- Aceito, sua carona....

- Vamos que já é tarde!

Saíram juntos e agarradinhos daquela sala de Equip. de Ed. Física, distanciando-se ao perceberem que havia gente vindo. Kuno deixou Ranma em casa, satisfeito e louco para rever seu amado, no colégio no dia seguinte... enquanto que Ranma, feliz, ia tomar um banho, quando viu Ryoga, sentado na porta, displicente... olhando-o pelo canto do olho...

- Ranma... o que você fazia abraçado com o Kuno no carro dele?...

- O QUÊ?!!! Gritou Ranma.

Tsuzuku...

24 de Outubro de 2001

 

Por Designer J